Na noite de sexta-feira, fui com a minha amiga Cláudia ao lançamento de um livro sobre "Educação Especial - Comunicar com crianças com paralisia cerebral" de Célia Nogueira.
Já passava da uma da manhã, quando o Afonsinho acordou e estava com dificuldades respiratórias.
Entrei em pânico, porque ele respirava muito rápido, queixava-se com dores e parava de respirar...
O G. é asmático e teve a primeira crise aos seis meses mas, confesso que já não me lembrava como é que devia ver se estava com muitas dificuldades ou não.
Depois de ter acordado a minha prima, era uma e trinta da manhã e de ter começado a descrever os sintomas do Afonsinho, comecei a acalmar-me e lembrei-me que para ser dificuldade respiratóris teria que fazer "covinha" no abdómen e na garganta. No abdómen fazia mas na garganta não.
Mais calma, comecei a perceber que o Afonsinho não estava com dificuldades respiratórias mas, estava a SUSTER A RESPIRAÇÃO!?
Fizemos um areosol com ventilan, colocámos soro no nariz e na boca e fomos para a varanda apanhar o frio da noite. O Afonsinho recuperou rapidamente, começando a tossir e a deitar a expectoração fora, quer pela boca, quer pelo nariz.
Como é possível, que "meio quilo de gente", com tantas dificuldades motoras, consiga suster a respiração, para não sentir dor e desconforto?
Como é possível?!
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