Mais uma semana em que não conseguimos cumprir os nossos objectivos!
Após um fim de semana com sessões de terapia cubana, na 2a feira, tivemos fisioterapia e terapia ocupacional, que correram muito bem com o Afonso a desenvolver um excelente trabalho e pronto foi tudo!
O Afonso passou mal a noite de 2a feira, ficou completamente congestionado e com muita tosse e desde de 3a feira que estamos em casa, sem jardim de infância e sem terapias. Entretanto recuperou mas por precaução ficou o resto da em semana em casa, onde fomos desenvolvendo o nosso trabalho caseiro.
Esta semana parece que vamos ter mais do mesmo!
Eu estou com uma contratura no pescoço desde 6a feira (com injeções, anti-inflamatórios e relaxantes musculares), que me impede de conduzir e especialmente de pegar no Afonso ao colo e esta semana continua a ser considerada como um pico de gripe, motivos pelos quais devemos continuar em casa.
O nosso ano foi programado na expectativa que o Afonso conseguisse voltar ao ritmo que tinha antes de ser submetido às cirurgias, entretanto já tínhamos chegado à conclusão que teríamos que ir devagarinho. Os acontecimentos desta ultima semana criaram novamente mais incertezas...
Não temos qualquer dúvida sobre a importância do jardim de infância na vida e no desenvolvimento do Afonso, é pela escola e pela sua educação que passa todo o seu futuro e o Afonso não pode continuar a faltar sistematicamente ao JI, até porque a entrada no Ensino Básico se aproxima rapidamente.
As dúvidas em relação às terapias surgiu esta semana, uma vez que o Afonso tem faltado tanto, se não era benéfico fazer a fisioterapia em casa. Como em tudo, temos vantagens e desvantagens: gostamos imenso da terapeuta que está a trabalhar com o Afonso e que tem desenvolvido um ótimo trabalho e a Clínica tem excelentes equipamentos, equipamentos que não temos em casa, em relação à terapeuta que pode trabalhar com ele em casa, a Sara, também gostamos imenso dela e trabalha com o Afonso há anos, como osteopata e fisioterapeuta. Em casa poupamos cerca de uma hora, das deslocações, que lhe permite descansar, se estiver a dormir é fácil acordá-lo dez minutos antes, incertezas...
Contudo, não temos incertezas (por muito que me custe admitir) sobre o número de horas de terapia diária que o Afonso deve ter e após esta semana, sabemos que nesta fase teremos mesmo que optar por uma terapia diária e tentar cumpri-la, não serve de nada ter terapias marcadas se não as cumprimos minimamente.
Em fevereiro iremos iniciar a piscina e as sessões para avaliação comportamental, vamos manter a terapia ocupacional, a acupuntura, a terapia cubana mas vamos reduzir as sessões de fisioterapia, resta agora decidir se continuamos onde estamos ou se fazemos uma pausa e fazemos a fisioterapia em casa...
Custa-me, muito, ter que tomar esta decisão de reduzir as terapias mas tenho que ser realista! Ainda esta semana um futebolista fez uma ruptura do ligamento interno como o Afonso e vai ter uma paragem de 6 meses, como pode uma criança com a patologia que o Afonso tem, recuperar de três cirurgias e retomar o ritmo de trabalho, super exigente, que tinha? Começou a recuperação em setembro e tem faltado imenso!
Incertezas! Ter que estar sempre a tomar decisões sem saber o que é o melhor! Sem dúvida que este é o maior desafio com que nos deparamos, constantemente, ao longo destes sete anos!