Hoje, foi dia de neura. Mãe com neura, Afonsinho com neura.
De manhã, o pequeno almoço, foi bastante tranquilo e o Afonsinho comeu muito bem.
A caminho da escolinha, o choro do costume, quanto mais alto eu punha a música, mais alto ele chorava.
Que neura!
Zanguei-me com ele e quando cheguei à salinha, já lá estava a Mj, com uma amiguinha do Afonsinho ao colinho. Entreguei-o à P. e disse-lhe que hoje estava zangada com ele. Entreguei-lhe o almoço e a sobremesa e preparei-me para vir embora.
A P. saiu da sala para guardar uns casacos e começou a conversar comigo em voz baixa. Disse-me que a Mj não estimulava o Afonsinho e que não via nenhuma vantagem em estar com ele e que interferia na sala.
Disse a P. que ia marcar reunião com o Conselho Executivo do agrupamento, para tentar perceber a hierarquia, os objectivos desta equipa de intervenção precoce e o plano de intervenção.
Quando fui buscar o Afonsinho, a Mj já não estava.
O Afonsinho almoçou muito bem e estava cheio de sono.
A P. disse-me que a Mj tinha sentado o Afonsinho um bocadinho na cadeira mas que ele reagira mal e depois esteve sempre no tapete. Disse-me que ela fala com ele mas não o estimula e quem lhe esteve a ler uma história, tinha sido ela. Interferiu no trabalho da sala estando sempre a inter-agir com as outras crianças, a directora já lhe disse que tal não podia acontecer mas a P. não sabe como lhe dizer. Disse que hoje o Afonsinho estava sozinho no tapete e ela estava a brincar e a pegar ao colo outra menina.
Está decidido enquanto não esclarecer a posição desta equipa e em particular desta educadora, não volta a trabalhar com o Afonsinho.
4 comentários:
Realmente D.!
Costumamos ouvri "pau que nasce torto, nuca se endireita"... parece ser este o caso! Se a própria dircetora já a tinha avisado que não podia inteferir no trabalho da educadora da sala, qual era a dúvida?!? Porque não experimentar trabalhar com o Afonso sozinha? Podia ser que o trabalho corresse melhor. E que eu saiba, não é impresindível que o trabalho das educadoras da IP trabalhem na sala, perto dos outros meninos. Até porque, desta forma, as crianças que recebem o apoio podem distrair-se mais facilmente, principalemnte tendo em conta que são duas situações novas para o Afonso: a entrada no infantário (com tudo o que isso implicou, como conhecer e estabelecer laços com novas crianças e novos adultos, estabelecer novas rotinas) e o início do "apoio" educativo... ele ainda é muito pequeno e precisa de se sentir seguro, assim como os pais!
Se nós não nos sentirmos seguros e confiantes, como é que havemos de passar isso aos nossos filhos?
Que corra tudo bem nas tuas próximas reuniões!
(eu comecei a ler de cima para baixo...)
Abraço
Estou sem palavras. Deve ser bastante desagradável até para a escola.
Espero que rapidamente possas mudar essa situação.
Um beijinho
Bem "d", agora só falta mesmo a reunião para esclarecerem estes e outros assuntos pendentes.´
Acredito que a Educadora da Sala do Afonsinho não goste nada do que se está a passar, mais ainda quando nós sabemos que as relações entre Educadoras e Educadoras do EE já são dificéis.
Neste momento, acho que só te resta esperar e ter muita paciência e calma.
Beijinhos
Não tenho palavras,querem prestar o apoio na escola,mas a seguir fazem tudo menos trabalhar com o menino que vão dar apoio,depois as educadoras,das escolinhas também não gostam muito das do E.E. não coprendo, uma vez que creio eu ambas são educadas para trabalharem com crianças,não devia haver rivalidade!...Beij. grandes a todos
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