Tenho estado aqui a pensar, a pensar para ver se consigo chegar a algum lado, para ver se consigo perceber.
Porque é que a Mj me apresentaria uma declaração a dizer que o Afonso ia deixar de ter apoio, se não estivesse a cumprir ordens?
Porque é que a representante da Drel, a vice-presidente e a presidente do conselho executivo diriam que a iniciativa tinha partido da educadora se não fosse verdade?
Mera especulação:
Houve uma reunião onde se falou das necessidades dos meninos que cada educadora acompanha.
A Mj informa a Drel e a vice-presidente que o Afonso tem muitos apoios, é muito bem acompanhado pela mãe, está integrado numa boa creche (Estas informações foram-me dadas pela Mj, dizendo que a representante da Drel as tinha utilizado para justificar a saida do Afonso) acrescentando que o apoio que lhe presta não é necessário, não se justifica.
A representante da Drel, diz-lhe que, se o menino não precisa de apoio, então sai da lista. Diz à Mj para falar com os pais, explicar a situação e fazer o desmame gradual até ao fim do primeiro período. (Atitude normal, se a educadora que trabalha com a criança pensa que a criança não tem necessidade deste apoio)
A vice-presidente avisa a Mj que esta informação deve ser transmitida com cuidado aos pais.
A Mj escreve a declaração (como a própria me confirmou, dizendo que assumia que tinha alterado a declaração, na altura não percebi, claro!) para eu assinar.
Eu assino a declaração MAS, acrescento que não concordo e não aceito a situação e peço para me informarem por escrito os motivos da mesma e que se tal não acontecer irei recorrer às instituições disponíveis incluindo os órgãos de comunicação social.
Até aqui tudo bem, se a Mj não mostrar a declaração a ninguém, não haverá qualquer problema pois ninguém saberá o que eu escrevi.
MAS, há sempre uma MAS, o que a Mj não contava era que eu enviasse um mail para o Conselho Executivo a exigir o cancelamento das medidas tomadas (lembro-me perfeitamente quando falei com a Mj na 2ª feira de manhã, ela disse-me que não sabia de mail nenhum).
A presidente do C. Executivo, confronta a Mj com esta situação, que se defende escrevendo, de imediato, o que se passou e pede às duas colegas que confirmem o que está escrito, assinando também a carta.
A carta diz que perante a informação que o Afonso ia ser retirado da lista de apoio, conforme ficara estipulado na reunião, a mãe tinha reagido mal e não aceitava a situação. (Na carta NÃO refere quem mandou retirar o Afonso).
Acrescenta na mesma carta, que na reunião estavam presentes a representante da Drel, a vice-presidente mais as 2 educadoras (o que hoje foi confirmado).
Na carta refere ainda que me informou que irá ser uma situação gradual (o que é mentira, só me informou depois e dizendo que a representante da Drel, lhe tinha dito que ela tinha percebido mal e que o apoio era para ser retirado gradualmente).
Pergunto agora, se a maior parte da carta transmite o que, supostamente, a Mj me disse e o que eu, supostamente, lhe respondi, como podem as colegas assinar, confirmando o que estava descrito e escrito, se não estiveram presentes?
Mesmo sendo MERA especulação, acredito realmente que esta será muito aproximada da verdadeira história.
Fica a questão: PORQUÊ?
3 comentários:
Eu acho que o porquê irá ficar no segredo dos Deuses e sinceramente como a culpa não morre sozinha, no meu entender acredito que quer a Mj, quer o Conselho Directivo têm culpas no "cartório".
Primeiro e independentemente do Afonsinho ter muitos apoios, o Afonsinho integra-se no Grupo de crianças que de acordo com a Legislação em Vigor têm direito a estarem inseridas no Programa da Intervenção Precoce e receberem o respectivo Apoio Educativo e não só.....sim porque este Programa não passa só por Apoio Educativo, mas também por outras valências.
Assim e independentemente do Afonsinho ter muitos Apoios, todos eles particulares, em nenhum sítio da Legislação está escrito que uma Criança com muitos Apoios Educativos não tem direito a estar no Programa da IP.
Assim considero que deve ter existido algo que motivou ambas as partes para tal tomada de decisão e muito sinceramente acredito que às duas Entidades dê bastante jeito a alta do Afonsinho.
À Educadora, porque provavelmente tem muitos meninos a quem dar a poio e provavelmente falta de tempo para todos eles, à Escola, à DREL, ao Ministério, ao Estado, etc....porque dará muito jeito certamente terem poucos meninos apoiar......menos meninos = menos gastos!!!
Mas isto sou só eu a ESPECULAR!!!!!
Beijinhos
Olá amiga
Posso não descobrir o porquê mas, uma coisa te garanto o Afonsinho vai continuar a ser acompanhado.
E se a próxima educadora também não estiver à altura, irei fazer o mesmo: Protestar e reclamar não só apoio educativo mas BOM apoio educativo para o Afonsinho.
Claro, que a Drel se aproveitou da situação mas, quando a educadora diz que o menino não precisa, achas que era a Drel que ia dizer não precisa mas tem direito e tem que ser acompanhado.
Estamos neste pais, Portugal, lembras-te?
Beijinhos
É desgastante,mas vale a pena lutar,a srª.MJ. não é dona da DREL. E parece-me que ela é que não conhece a lei,melhor será ela a ler bem,mas para grandes males,grandes remédios,nestes casos com pessoas mal formadas é melhor nem falar com elas.Ir directamente á escola onde o Afonsinho pertence começar logo pelo livro de reclamações e a seguie continuar em frente já que me parece que o desejo dos mesmos é Guerra.Arazão vence montanhas e não se brinca com coisas tão sérias.DEUS É GRANDE E NÃO DORME,PODE É DEMORAR UM POUCO MAIS MAS DE CERTEZA QUE DARÁ A RECOMPENSA A QUEM MENTE TÃO DESCARADAMENTE!
BEIJ. COM MUITO CARINHO M.M.
À um ditado que diz "DEUS TARDA MAS NÃO FALHA"
Enviar um comentário