Como tinha agendado com a Mj um encontro para 6ª feira e como pretendo esclarecer todas as situações que se têm vindo a acumular, resolvi ligar-lhe e informá-la que tinha falado, hoje, com a Presidente do Concelho Executivo e que ia haver uma reunião com a presença da representante da Equipa de Apoio às Escolas.
A Mj disse-me que não sabia de nada, eu disse-lhe que não sabia se ela iria ou não estar presente nessa reunião.
A MJ ficou "passada", pensava que essa situação estava ultrapassada, não percebia porque é que estavam a falar novamente no assunto, que ela apenas me tinha transmitido o que lhe mandaram dizer, que eu não tinha percebido mal, que no fim ainda ia sobrar para ela, blá, blá, blá (nunca mais se calava).
Disse-lhe que o Conselho Executivo não me tinha dado uma resposta, apenas me tinha informado que iriam averiguar, tendo contactado a equipa de Apoio às Escolas para esclarecer o sucedido e que NUNCA tinham retirado o Afonso da lista de apoios.
A Mj confirmou que não tinha sido o C. Executivo mas sim a representante do A. E. (representante da Drel) e que a Vice-presidente do C.E. estava presente, que as colegas confirmaram...
Perguntei-lhe afinal a quem é que ela reportava, perguntei-lhe mesmo: "Quem manda em si? Se eu quiser apresentar uma queixa contra si, a quem me dirijo?"
Perguntei-lhe também se as colegas tinha experiência para trabalhar com casos de paralisia cerebral. Respondeu-me que todas tinham crianças com paralisia cerebral e experiência com estes casos.
De forma atabalhoada lá me explicou que o Ministério tinha dado autonomia ao agrupamento e assim supostamente seria eles que mandavam mas, também havia a equipa de Apoio às escolas mas, também havia a Coordenadora da Educação Especial...
Enfim, fiquei na mesma!!!!
NÃO sei quem coordena esta equipa de intervenção precoce MAS SEI que a Mj não é a pessoa adequada para trabalhar com o Afonsinho.
Eu até compreendo que se sinta perdida, que não tenha experiência, que não se sinta apoiada mas, a falta de bom senso e a má formação pessoal não têm nada a ver com esta situação.
A Mj é uma pessoa interessada e disponível mas, que está colocada no lugar errado porque é uma pessoa emocionalmente frágil e imatura e não está preparada para lidar com situações difíceis, crianças e pais que enfrentam diariamente dificuldades enormes.
Não desejo, de todo, prejudicá-la quer pessoalmente ou profissionalmente mas a situação do Afonsinho não se compadece com esta falta de profissionalismo.
Todo o esforço do Afonsinho tem que ser muito bem gerido e muito proveitoso no caminho da sua reabilitação e da sua autonomia.
2 comentários:
Não posso concordar mais, acima de tudo devemos pensar no Afonsinho e que ele tenha o melhor apoio. Sempre achei que não nos devemos calar quando achamos que algo não está bem, pois se nos calarmos nunca nada melhora no nosso país e vamos sempre caminhando para o lado errado.
Cristina
http://blogs.clubedospais.pt/ccsantos
Porquê que essa Mj.nâo vai fazer formação,em vez de estar a fazer o que não percebe,continuamos neste país a brincar ao faz de conta,nem tenho palavras. beij. e que tudo corra pelo melhor.
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