O Afonsinho, passou a ultima semana doentinho.
Teve febre ligeira, comeu e dormiu muito mal. A razão são os novos dentinhos.
Neste momento o Afonsinho tem SEIS dentinhos a romper, três deles já sairam mas, os outros três ainda lutam com as gengivas, vermelhas e inchadas, para as conseguirem romper.
Mas, como em tudo na vida há sempre um lado positivo...
Uma vez o pediatra disse-nos, meio a sério meio a brincar, que o Afonso tinha o "termostato" avariado. Na altura não demos grande importância mas, com o decorrer do tempo, chegámos à conclusão que as "doenças" que o Afonsinho teve, não tinham gravidade para provocar os febrões (40 graus). Havia também outra situação que não entendíamos, a dor. Uma vez, em Maio, ele bateu com bastante força (ficou negro) com a testa nos óculos da avó. A avó ficou aflita mas, o Afonsinho nem deu por ela. Começámos a reparar que em alguns sítios não sentia dor.
Começámos a pensar, que as áreas que controlam, a temperatura e a dor, estavam afectadas.
Agora já sente dor e a febre, nesta situação, foi perfeitamente normal (38 graus). Parece que começa a haver controle destas situações. Que melhor notícia se pode ter, do que perceber, que apesar de ser muito devagar, o trabalho e esforço do Afonsinho começam a dar resultados.
Só temos motivos para sorrir e de boca aberta para mostrar-mos os novos dentinhos...
5 comentários:
Olá !
Que boas novidades.
Nunca me tinha ocorrido que essas funções tão vitais poderiam ser comprometidas de alguma forma...
até que um dia alguém me falou de um menino que não tinha a informação de "saciedade" e comia até rebentar. Ainda pensei que o JP por ser um grande comilão poderia então ter essa problema, mas felizmente não. De qq forma, acredito que o corpo "arranja" formas para se restabelecer. E ainda bem que notas diferenças no Afonsinho.
Um beijinho muito grande
Olá, olá
Então essas férias?
O Afonsinho, agora que falas nisso, nunca tem fome, excepto quando acorda à noite e se mostra incomodado e chorão. Devido às dificuldades alimentares, nunca me pude dar ao "luxo" de esperar que ele tivesse fome, por isso dou-lhe as refeições às horas estipuladas. De qualquer maneira, também a este nivel já sinto diferenças, distingue bem o peixe da carne e se lhe der no meio da refeição fruta com bolacha deixa logo de refilar. Gosta de chocolate e de doces e no café pede bolo (com o olhar claro!) e quando lhe pergunto se quer queque, começa a mexer a boca (abrir e a fechar) sinal que quer papa.
beijinhos
Bem com tantos dentinhos a "rebentar" não é de estranhar que ele se sinta mais indisposto. Imagina o que deve doer para nascer um dente, se a nós adultos é das piores dores, nem quero imaginar o que será nos bébés.
É engraçado...ao ler o teu post, lembro-me que já não é a primeira vez que penso que o Guilherme é insensível à dor, ou então não tem tanta sensibilidade, nunca falei nisso com nenhum médico, mas o que é certo é que o meu reguila quando cai ou quando se aleija (tipo entalar os dedos, ou a mão, esfolar os joelhos), raramente chora, ele cai, dá cabeçadas e nada, inclusivé por vezes pega em coisas que estão quentes e nem se queixa. Eu por diversas vezes já comentei com o meu marido e com a minha mãe que acho que ele tem menos sensibilidade que o normal. Lembro-me que quando ele era mais pequeno a fisioteraputa dizia para estimular muito o Guilherme com texturas diferentes ao nível das mãos e dos pés, pois estes meninos tendencialmente acabam por ir perdendo a sensibilidade, na altura não associei muito à situação de dor, mas hoje começo a perceber que é uma verdade.
Quanto ao Afonsinho, ainda bem que ele está a começar a normalizar o seu "termostato".
Beijinhos
CláudiaR
Tantas coisas... ao JM, os dentes também nasceram aos pares!!!
Em relação a essa questão da dor: é exactamente igual. O nível de dor dele não é igual ao das outras crianças. Apesar de já termos comentado isso diversas vezes lá no hospital, sempre associámos à doença pulmonar e não à PC. E os profissionais de saúde concordaram connosco. Por exemplo: já há algum tempo, lá no (nosso) hospital começaram a utilizar a escala de dor para auxiliar à triagem pediátrica e uma das vezes pedi à enfermeira para perguntar ao JM... Em plena crise respiratória ele indicou o boneco do meio (escala de 0 a 10 com bonecos tipo "smile"). Como era 1 enfermeira que já o conhece há muito tempo ela disse que era normal ele ter a consciência que não estava com a dor pior, tendo em conta todas as vezes que já esteve ventilado!
Quanto às texturas: nunca ponderei a hipótese dele perder a sensibilidade, antes pelo contrário, sempre foi e continua a ser muito sensível a qualquer textura.
Bjs
Olá,obrigada por continuar a passar por aqui.
O Afonsinho sofre de hiper-sensibilidade nas mãos, face e intra-oral (dentro da boca), ou seja, quando lhe tocamos, despoletamos uma reacção de desconforto a que responde com hiper-extensão (estica-se), espasmos nos membros superiores e espasmos de abertura da boca. Não conseguimos que aceite "coisas" dentro da boca (as mãos,a chucha, por exemplo). Felizmente esta situação está bastante melhor e penso que caminhamos para a normalização, devagarinho vamos lá!!!
A falta de sensibildade à dor é completamente diferente. É bater e não sentir dor nem desconforto o que no caso do Afonsinho é totalmente o oposto da hiper-sensibilidade.
Contraditório, não é?
Beijinhos
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