Pesquisei muito, li muito, fiz muitas perguntas e rapidamente percebi, que era possivel contrariar o diagnóstico. Como? Através da intervenção precoce.
Estimular, estimular, estimular... a palavra mágica
Deixei de trabalhar e passei a dedicar todo o meu tempo à recuperação do Afonso.
O Afonso começou, ainda no hospital, a fazer fisioterapia e terapia da fala. Este acompanhamento continuou em casa com o apoio dos Franscisquinhos (instituição que apoia os bebés do S. Francisco Xavier), duas vezes por semana até ao fim de Setembro de 2007.
O Afonso desde cedo percebeu o que era trabalho e o que era divertimento.
Manteve, desde o inicio até ao fim, um relacionamento dificil com a terapeuta. Foi uma pessoa muito importante na vida dos Afonso, da nossa familia e na minha. Ensinou-nos muito, ouviu-me muito, foi uma grande amiga.
Aos 4 meses e meio, conseguimos que o Afonso fizesse um teste, na Cidade Universitária, para fazer natação adaptada. Foi aprovado e no dia 22 de Junho (6 meses e 1 dia), dia do nosso casamento, começou a fazer natação.
Em Junho, iniciámos o processo para a admissão do Afonso no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, onde começou a ser acompanhado a partir de 1 de Outubro de 2007.
Com 6 meses o Afonso fazia fisioterapia, terapia da fala, natação, massagens e musicoterapia e era acompanhado 24 horas por dia pela familia.
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