Horrível, terrível, desesperante...
Alimentar o Afonso, foi, desde o primeiro dia, o nosso maior pesadelo.
Quando chegava a hora de comer eu, olhava para o pai, o pai olhava para mim e ficávamos os dois muito quietinhos, sem respirar, sem nos mexer, a ver quem ia dessa vez.
Vou abreviar, porque não quero esquecer os momentos menos bons mas, quero seguir em frente.
O Afonso não mamava o biberão e a partir dos três meses e meio começou a comer com colher.
A alimentação era feita com o Afonso, meio sentado em duas almofadas encostadas à mesa e de frente para mim. O Afonso chorava, gritava, cuspia, fazia a patologia (hiper-extensão) durante toda a refeição, que durava cerca de 45 minutos.
Nas férias de Verão, no dia 27 de Julho o Afonso, pela primeira vez, comeu a sopa toda sem chorar e assim se tem mantido até hoje.
O Afonso come tudo, menos produtos lácteos, esmagado com garfo ou mini-sólidos. Aceita, normalmente bem, a alimentação mas, continua a comer só comigo, se for outra pessoa a dar-lhe de comer, a alimentação torna-se difícil. Come sentado no meu colo e ainda faz hiper-extensão.
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