Já começámos a fazer avaliação com outra cadeira de rodas eléctrica.
Esta cadeira veio equipada com comando especiais, para comandar com a cabeça e com a mão.
Fizemos duas avaliações, uma na Liga mas, no exterior e outra na escola, em contexto de sala, no interior e no exterior do jardim de infância.
Na Liga voltámos a ter a aversão a sobrepor-se ao prazer de conduzir e de se sentir autónomo e durante a avaliação fomos tendo muita birra à mistura.
Na escolinha correu um bocadinho melhor, especialmente em contexto de sala com os amiguinhos a elogiarem a cadeira e a incentivá-lo a não fazer birra.
Continuamos perdidos, sem saber que posição tomar, uma vez que ele não tolera a posição de sentado, por outro lado e como estes quatro anos nos têm mostrado, para conseguir atingir competências e fazer progressos o Afonsinho precisa de trabalhar arduamente.
O facto de me sentir altamente desconfortável (o que é dizer pouco...) na Liga, também não tem contribuindo para que consigamos tomar a melhor decisão...
De qualquer forma, estamos sempre em aprendizagem e destes momentos ficam sempre grandes ensinamentos, como se comprova pelas palavras de uma amiguinha do colégio e que tem apenas cinco anos, quando viu o Afonsinho sentado na cadeira:
"Afonso, eu pedi a Deus para não chorares nesta cadeira!"
Como disse a psicóloga:
" Mãe, fique tranquila, porque estas crianças (referindo-se aos coleguinhas de sala), vão fazer o trabalho necessário..."
"Não há nada como a magia das crianças..."
3 comentários:
Muitos beijinhos, saudades e votos de muitas melhorias.
e como é que Deus pode resistir a um pedido de uma criança, ainda por cima um pedido tão generoso...
Dina, já me tinhas contado tudo isto, mas não me deixei de arrepiar com as palavras da coleguinha do Afonso... impressionante! Realmente, há crianças muito especiais! Ainda bem que o Afonsinho está rodeado dela...
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