Após uma noite abençoada, em que o Afonsinho dormiu a noite toda, acordámos cedinho e muito bem dispostos. Como só tínhamos hipoterapia às dez e meia, ficámos os dois na cama no miminho e foi tão bom...
Depois do pequeno almoço seguimos para a hipoterapia, uma vez mais, o caminho foi todo feito com o Afonsinho a chorar... que desespero!!!
Quando estacionei o carro, um senhor com quem nos cruzamos todas as quintas-feiras, disse-me: "Ela, vem com birra?"
Tirei o Afonsinho do carro e ele calou-se de imediato, disse ao senhor que era sempre assim, muita birra e nenhuma lágrima, ele sorriu e disse-me: "Ela é tão bonita!"
Foi a minha vez de sorrir e virei o Afonsinho para ele e disse-lhe que era um menino, o Afonso.
A sessão correu razoavelmente, como de costume. O Afonsinho continua a resistir a esta terapia e intercala momentos bons, em que acciona o big mac, em que diz anda, com momentos menos bons em que ensaia uma birra e faz hiper-extensão...
No regresso, mais do mesmo, chorou tanto que quando chegámos estava todo encharcado, o cabelo estava, literalmente, molhado.
Estava tão cansado, que acabou por adormecer.
Depois do almoço, que comeu muito bem e quando já estávamos preparados para sair, com os casacos vestidos, começou a chover torrencialmente. Fiquei à espera mas, não parava de chover e acabei por desistir e não fomos às terapias, terapia ocupacional e fisioterapia, simplesmente não tive coragem...
Não consegui abrir a porta, descer no elevador e entrar no carro...
Não tive coragem, não consegui imaginar, conduzir com a chuva que caia, demorar trinta ou quarentas minutos com o Afonsinho a chorar...
Não tive coragem...
Depois do pequeno almoço seguimos para a hipoterapia, uma vez mais, o caminho foi todo feito com o Afonsinho a chorar... que desespero!!!
Quando estacionei o carro, um senhor com quem nos cruzamos todas as quintas-feiras, disse-me: "Ela, vem com birra?"
Tirei o Afonsinho do carro e ele calou-se de imediato, disse ao senhor que era sempre assim, muita birra e nenhuma lágrima, ele sorriu e disse-me: "Ela é tão bonita!"
Foi a minha vez de sorrir e virei o Afonsinho para ele e disse-lhe que era um menino, o Afonso.
A sessão correu razoavelmente, como de costume. O Afonsinho continua a resistir a esta terapia e intercala momentos bons, em que acciona o big mac, em que diz anda, com momentos menos bons em que ensaia uma birra e faz hiper-extensão...
No regresso, mais do mesmo, chorou tanto que quando chegámos estava todo encharcado, o cabelo estava, literalmente, molhado.
Estava tão cansado, que acabou por adormecer.
Depois do almoço, que comeu muito bem e quando já estávamos preparados para sair, com os casacos vestidos, começou a chover torrencialmente. Fiquei à espera mas, não parava de chover e acabei por desistir e não fomos às terapias, terapia ocupacional e fisioterapia, simplesmente não tive coragem...
Não consegui abrir a porta, descer no elevador e entrar no carro...
Não tive coragem, não consegui imaginar, conduzir com a chuva que caia, demorar trinta ou quarentas minutos com o Afonsinho a chorar...
Não tive coragem...
1 comentário:
Pois é minha amiga, existem dias assim, que não nos apetece fazer mesmo nada, mais ainda quando o tempo não ajuda.
Beijinhos Grandes e muito especiais
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