Que ele saiba que, invariavelmente, pode contar comigo, nos tempos de celebração e na travessia das longas noites escuras.
É dele também a minha mão. É dele também o meu abraço. É dele também a minha escuta. É dele também o meu olhar amoroso. É dele também os meus melhores sorrisos.
Que se saiba amado muito além do de vez em quando, do por causa de, do se.
Que se sinta amado como é, não interessa com que cara a circunstância esteja. Que se sinta amado simplesmente porque é...

Ana Jácomo
Não me peça para esquecer as cores, meu coração sempre andará com as lembranças felizes.
Tendo na visão do futuro, as flores, o voo dos pássaros, um lindo céu azul com nuvens desenhando belas formas...
E talvez um mar para banhar e salgar as manhãs.
Não me peça para esquecer a imensa beleza da vida.
Apesar de tudo o que já passei, de tantos dissabores, há sempre algo que movimenta a nossa esperança...
Uma criança que nasce para ser amada e ser feliz, uma flor que desabrocha para ser contemplada por quem quiser, um menino que cresce e segue um caminho repleto de luz...

Carol Timm

Afonso

O caminho começou no dia 21 de Dezembro de 2006, o Afonso nasceu em morte aparente, ficando com lesões cerebrais, que lhe causaram paralisia cerebral. Atravessámos longos dias de hospital, dias em que a dor e a preocupação não nos abandonavam mas, desde cedo, percebemos que era um lutador e todos os dias lutamos, com ele, para chegar onde lhe for possível e quem sabe… afinal é um caminho que se faz caminhando...

domingo, 27 de setembro de 2009

Visita ao Oceanário

O dia começou bem com o Afonsinho a comer muito bem ao pequeno almoço, depois de votarmos seguimos em direcção ao Oceanário.

O Afonsinho, apesar de de estar melhor, ainda está muito molinho. Esteve sempre muito bem comportadinho mas, não demonstrou grande alegria, enquanto ia vendo os peixes.

Gostou dos pinguins e das lontras mas, o que gostou mais foi da exposição de monstros marinhos.


Depois fomos almoçar a um dos nossos restaurantes favoritos e ele comeu, feijoada à brasileira, nem mais!!!

Fomos dar um passeio e ficámos sentados ao pé dos vulcões de água. O Afonsinho esteve sentado sozinho, no banco de madeira, mais de dez minutos!!!

Claro, que não entendo, nem sei explicar esta situação mas, como diz a C. "não é uma cadeira, mãe!"

Depois da sestinha, o lanchinho, iogurte e pão com tulicreme (sugestão da minha amiga Cláudia). Para já o favorito é mesmo o pão com doce de tomate da avó.

Hoje, comprámos tintas e esponjas e estivemos a pintar. As esponjas, uma borboleta, um cão e um urso, com a tinta não fazem desenhos muito engraçados. O Afonsinho consegue agarrar a esponja e colocá-la no papel.

Fomos buscar um tabuleiro e colocámos espuma da barba e tintas. O resultado foi fabuloso. Afonsinho todo pintada, mãe toda pintada, mana toda pintada, mesa toda pintada, banheira toda pintada...

Valeu a pena, para ouvir as doces gargalhadas dos meus pequeninos!!!

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá lindo,
O meu sobrinho sabe muito bem o que é bom ... Vou pedir á avó para fazer mais docinho de tomate para os lanchinhos do netinho...
Bjos muito grandes
Tia I

Maria disse...

Estamos bem pintadinhos...
Doce de tomato é muito bom, por cá todos gostamos, eu é que tenho andando muito pouco fada do lar e não tenho feito doces...éh...éh...não faço nada de nada...

:)) Beij. Especcccccccccc

CláudiaMG disse...

Ai como eu adoro doce de tomate caseiro....este miúdo tem mesmo bom gosto...mais feijoada à brasileira...daqui nada está também a tomar umas caipirinhas não alcoólicas e pela palinha.
Adorei as fotografias do Oceanário...os meus meninos estão lindos.

Quanto às pinturas plásticas...vou copiar a tua ideia e um dia destes vou fazer espuma em casa, sinceramente nunca experimentei, mas sei que o Guilherme não gosta muito da textura pois fazia na TO e detestava.

Beijinhos gordos para todos

O que é paralisia cerebral?

"A criança com Paralisia Cerebral tem uma perturbação do controlo da postura e movimento, como consequência de uma lesão cerebral que atinge o cérebro em período de desenvolvimento.
(...)A criança com Paralisia Cerebral pode ter inteligência normal ou até acima do normal."

Retirado de "A criança com paralisia cerebral" - Guia para os pais e profissionais da saúde e educação APPC
Hoje caminho, o céu está azul, o sol brilha esplendoroso, oiço o chilrear dos passarinhos e o silêncio...
O silêncio no meu coração,
Os momentos, os meus momentos felizes...
Oiço o riso das crianças, cheiro a maresia que vem do mar, caminho descalça pela areia, continuo a sonhar.
Sonho, que o teu limite é o sonho e que o teu caminho, tem tantos obstáculos, uns já vencidos e outros, tantos outros, por vencer...
Dificil, é este nosso caminho mas, sei que embora seja feito devagar, muito devagar, sei que chegaremos ao destino deste nosso caminho que se faz caminhando...

Dina

Sou uma caminhante na estrada do aprendizado do amor. Às vezes, exausta, eu paro um pouquinho. Cuido das dores. Retomo o fôlego. Depois, levanto e seduzida, enternecida pelo chamado, cheia de fé, eu prossigo. Um passo e mais outro e mais outro e mais outro, incontáveis. Sei de cor que não é fácil, mas sei também que é maravilhoso olhar para o caminho percorrido e perceber o quanto a gente já avançou, no nosso ritmo, do nossos jeito, um passo de cada vez.

Ana Jácomo
E Deus continua susurrando: Não desista, o melhor ainda está por vir...
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

Dalai Lama

O amor é um caminho que clareia, progressivamente, à medida em que o percorremos, como se cada passo nosso fizesse descortinar um pouco mais a sua luz.
A jornada é feita de dádivas e alegrias, mas também de imprevistos, embaraços, inabilidades, lições de toda espécie.
De vez em quando, tropeçamos nos trechos mais acidentados. Depois, levantamos e prosseguimos: o chamado do amor é irrecusável para a alma. Desistir dele, para ela, é como desistir de respirar.


Ana Jácomo
Quando eu deixei de olhar tão ansiosamente para o que me faltava e passei a olhar com gentileza para o que eu tinha, descobri que, de verdade, há muito mais a agradecer do que a pedir. Tanto, que às vezes, quando lembro, eu me comovo. Pelo que há, mas também por conseguir ver.

Ana Jácomo
Nem sempre querer é poder, porque às vezes a gente quer, mas ainda não pode. Ainda não consegue realizar.
Não faz mal: a vontade que é legítima, alinhada com a alma, caminha conosco, paciente, fresca, bondosa, até que a gente possa. Às vezes, isso parece muito longe, mas é só o tempo do cultivo. As flores, como algumas vontades, também desabrocham somente quando conseguem


Ana Jácomo
Depois de cada momento de fraqueza, meu coração prepara, em silêncio, uma nova fornada de coragem.
Às vezes cansa, sim, mas combinamos não desistir da força que verdadeiramente nos move.

Ana Jácomo

Todos os direitos reservados