Não se enforca, o enforcado !!!

Hoje voltámos a acordar muito cedinho e despachámos-nos rapidamente, pois tinha uma consulta de rotina.

O pequeno almoço foi tomado enquanto víamos a Ilha das Cores, na RTP2, esta nova série não é tão engraçada como a anterior mas, o Afonsinho continua a gostar e depois fomos para a escolinha.

Hoje, não tivemos choro.

Quando o fui buscar, já tinha feito uma sestinha, tinha almoçado muito bem e fomos directamente para a Liga.

Desta vez, o caminho voltou a ser feito sem choro, muito bem sentadinho e caladinho, na sua cadeirinha. Vai tão sossegada, que até me "aflige" é uma sensação muito estranha...

Hoje tivemos terapia ocupacional e terapia da fala.

A nova fisioterapeuta esteve presente e estivemos a falar sobre as alterações de horários, os objectivos.

Só agora fiquei esclarecida em relação a alguns pontos, um deles o trabalho respiratório, que só ontem percebi que devia ser feito pela fisioterapeuta e não pela terapeuta da fala.

Em relação aos objectivos, que falei, há bem pouco tempo, com a C., percebi também que afinal estes ainda eram os objectivos iniciais.

Esta parte dos objectivos, faz-me alguma confusão, uma vez que não estão escritos mas está a ser desenvolvido um trabalho, quase diário, com o Afonsinho, que é o que realmente me importa.

Voltei a frisar, que não me interessa o que escrevem, APENAS me interessa o que me dizem e especialmente o trabalho que desenvolvem com o Afonsinho.

Percebi, que a questão dos objectivos, os que inicialmente a C. me apresentou, geraram uma enorme confusão. Ela apenas me apresentou os objectivos da fisioterapia, quando como responsável de caso, deveria ter apresentado os objectivos da equipa.

A minha mãe sempre me ensinou que "Não se enforca o enforcado!" ou seja, se a pessoa está na mó de baixo, não a vamos pôr ainda mais para baixo.

Eu já disse à própria C. que gostava muito que a A. trabalhasse com o Afonsinho mas, também já lhe disse que se ela tivesse horário, nunca mudaria de fisioterapeuta, aliás, se me tivessem dado oportunidade de falar com a Directora do Programa, o que teria proposto seria a C. continuar até que entrassem novos meninos e aí, antes de preencher o horário da A., nem que fosse no dia a seguir, o Afonsinho mudava de terapeuta. Teria sido uma passagem menos difícil, para a fisioterapeuta e todo este processo, que agora não passa, de questões entre colegas e que já não são do nosso foro mas, que obviamente são extremamente perceptíveis para nós, seriam, de certeza, menos complicados.

Entretanto e como o meu instinto não augura nada de bom para a conversa de quinta-feira voltei a perguntar se era mesmo necessário a passagem de caso, na fisioterapia, ser feita na minha presença, se não seria possível ser feito entre as fisioterapeutas. A A., disse-me que eu é que decidia e se não achava necessário, podia ser feito entre elas.

Óptimo, menos um problema !!!

A minha única e exclusiva preocupação é o bem estar do Afonsinho e por mais que goste de todos os terapeutas, neste momento são quatro, os que estão envolvidos neste processo de mudança, quero que o mês de Maio acabe rapidamente, para que tudo volte à normalidade...