Hoje iniciámos o dia com mais uma sessão de terapia ocupacional.
O caminho até à Liga e o regresso foram feitos sem birra (já me começo a acostumar...)
Na sessão esteve muito bem. Colaborou de forma activa e participativa nos exercícios, conseguindo manter posturas fantásticas, palavras do terapeuta, durante toda a sessão. A brincadeira e a palhaçada também foram muitas, de tal forma, que pela primeira vez fez xixi nas cuecas depois de se rir, durante imenso tempo, às gargalhadas e ficar cheio de soluços.
Quando nos estávamos a despedir do terapeuta ocupacional e da fisioterapeuta, o terapeuta da fala veio ter comigo e perguntou-me se me ia embora. Disse-lhe que sim!
Queria falar comigo sobre os símbolos que pedi ao TO (responsável de caso) para o Afonsinho usar na escolinha e em casa. Perguntei-lhe se tinha duvidas, respondeu-me que não mas que queria falar comigo sobre os mesmos. Disse-lhe que ia para Madrid e que não tinha mesmo tempo...
Temos pena!!!
A viagem para Madrid, onde vamos fazer avaliação com um fisioterapeuta, para o Afonsinho começar a fazer terapia com o Theratog é só de noite mas, como não quero, de maneira nenhuma, indispor-me com aquele senhor, serviu como desculpa para não fazer a sessão hoje, se bem que na próxima sexta-feira vou voltar a repetir-lhe o mesmo, ou seja, não fazemos terapia, acrescentando que aguardo reunião com a directora do programa e com a equipa e enquanto esta não acontecer o Afonsinho não faz terapia da fala.
1 comentário:
Encontro-me de momento no 4º ano (último) de Licenciatura em Terapia da Fala, adoro este blog pois para mim é tão importante compreender a intervenção numa perspectiva diferente, a perspectiva dos pais, do cuidador priveligiado. A verdade é que existem diversas opiniões em relação à intervenção na paralisia cerebral, mas na minha opinião a intervenção mais eficaz, a intervenção que traz frutos é sem dúvida uma intervenção tendo sempre em conta a família da criança. A família conhece a criança, as suas preferências, a sua forma de comunicação e meio mais eficazes, como nenhum terapeuta da fala (por muito bom que seja)tem conhecimento. Estudamos a regra. No entanto, somos todos únicos, não é por ter paralisia cerebral que se é igual a todos os outros pacientes com paralisia cerebral. Existem alguns pais que são tão terapeutas como muitos terapeutas de profissão. Tenho a certeza que tudo correrá pelo melhor. Um grande beijinho.
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