A frequência do pré-escolar é, sem dúvida, muito importante e todas as crianças deveriam ter acesso ao jardim-de-infância.
Para uma criança sem dificuldades a entrada no pré-escolar aos cinco anos de idade, prepara-a para o ensino básico, sendo que um ano, até pode ser suficiente, para que possa fazer uma boa integração e uma aprendizagem com sucesso.
Contudo, o mesmo não acontece com uma criança com necessidades educativas especiais de carácter permanente, como é o caso do Afonso. Um ano lectivo é manifestamente insuficiente para que seja feita uma integração adequada, que o possa preparar para ingressar, com êxito, no ensino básico.
Para uma criança sem dificuldades a entrada no pré-escolar aos cinco anos de idade, prepara-a para o ensino básico, sendo que um ano, até pode ser suficiente, para que possa fazer uma boa integração e uma aprendizagem com sucesso.
Contudo, o mesmo não acontece com uma criança com necessidades educativas especiais de carácter permanente, como é o caso do Afonso. Um ano lectivo é manifestamente insuficiente para que seja feita uma integração adequada, que o possa preparar para ingressar, com êxito, no ensino básico.
Com estes despachos, que visam tornar o ensino primário obrigatório, estamos, como é infelizmente, normal neste país, a tomar o caminho da solução mais fácil. Ou seja, em vez de criarem novas estruturas, novas salas, eliminamos as crianças de três e quatro anos, que deixam de ter acesso ao jardim de infância PUBLICO.
E já agora, para os pais que não têm condições financeiras para colocar os seus filhos no ensino privado, onde ficam estas crianças?
O Afonso tem capacidades cognitivas e afectivas adequadas à sua idade e um grave atraso motor.
É necessário proporcionar ao Afonso e a todos os meninos com nee, todas as condições, de forma a maximizar as suas potencialidades, com o objectivo de promover uma aprendizagem com sucesso, menor dependência e a maior funcionalidade possível.
Para que estes objectivos possam ser alcançados são imprescindíveis as aprendizagens e experiências com os seus pares, o acompanhamento diário, pela educadora de infância, pela educadora de ensino especial e a presença de uma auxiliar de acção educativa a tempo inteiro na sala.
Porque será tão difícil, neste país, entender esta situação?
Porque continuam de forma sistemática a serem violados os direitos fundamentais destas crianças, consignados na Constituição e nas leis que existem?
Porque continuam a ser feitos despachos, melhor dizendo a despachar despachos que são ilegais e violam as leis em vigor?
Inclusão?
Como? Quando?
1 comentário:
Pois é Dina...
Infelizmente é assim...
Até tenho vergonha de dizer que sou educadora de infância!!
Ana
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