A minha poesia está sem voz...
Porque não tenho mais tempo para ela
Mas está só adormecida, como uma princesa
À espera que o amor, que tenho guardado, a desperte
A minha poesia anda triste, está sem asas...
Como um pássaro engaiolado que não pode voar
Mas se eu libertá-la desta prisão, soltará os versos
Pelo céu, como notas que dançam numa bela canção
Esta poesia que me habita e me alimenta...
Está precisando de férias, de abraço dos amigos
De voltar para casa, depois de uma longa viagem feliz
Esta poesia é que nem eu, que me machuco e levanto
Porque ela confirma que onde há vida, há poesia sempre
E há muita, muita vida neste peito cansado querendo sair
1 comentário:
E é através da poesia que a vida nos dita, que vamos traçando as linhas do nosso destino, não como idealizamos como o poema está escrito. Cabe a nós desvendar o segredo, e aceitar e lutar por um sorriso e que a nossa poesia consiga colorir a nossa caminhada.
Tudo de bom
A alcateia
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