Mais um dia a correr...
Três filhos e só uma mãe, por vezes é difícil e extenuante.
Hoje, tinha várias coisas para fazer ao mesmo tempo, levar a C. ao autocarro (foi para o Algarve), levar o Afonsinho às terapias e levar o G. ao colégio (tinha reunião para entrega do bilhete e programa de Londres). Tive que pedir ajuda. Enquanto fui levar a C. e o Afonsinho, a minha prima deixou o G. no colégio. Depois das terapias fui buscar o G., de seguida fui à nutricionista, enfim hoje, o Afonsinho lanchou o jantar às 19h.
Estou super cansada, só me apetece enfiar na cama, tentar ler um bocadinho e dormir, pois amanhã, às 9h, lá vamos nós, para mais uma sessão de acupunctura.
Três filhos e só uma mãe, por vezes é difícil e extenuante.
Hoje, tinha várias coisas para fazer ao mesmo tempo, levar a C. ao autocarro (foi para o Algarve), levar o Afonsinho às terapias e levar o G. ao colégio (tinha reunião para entrega do bilhete e programa de Londres). Tive que pedir ajuda. Enquanto fui levar a C. e o Afonsinho, a minha prima deixou o G. no colégio. Depois das terapias fui buscar o G., de seguida fui à nutricionista, enfim hoje, o Afonsinho lanchou o jantar às 19h.
Estou super cansada, só me apetece enfiar na cama, tentar ler um bocadinho e dormir, pois amanhã, às 9h, lá vamos nós, para mais uma sessão de acupunctura.
Hoje, levei o carrinho do Afonsinho para a Liga, para que os terapeutas me ajudassem a encontrar uma solução para o conseguir manter sentado. O Afonso continua a rejeitar tudo o que é estar sentado encostado, no carrinho de rua, na cadeira do carro e na cadeira de alimentação. Já falámos, horas e horas, sobre este assunto e não conseguimos arranjar uma forma de ultrapassar este problema, por isso, vamos tentar o "tratamento intensivo" assim, nestas férias, vamos obrigar o Afonsinho a estar sentado. Toda a família está preparada para o choro, os gritos, a birra. A palavra de ordem é "tem que se sentar".
Esta semana, com tanta gente em casa, as rotinas do Afonsinho foram todas alteradas, mais uma vez não dormiu e isso reflectiu-se na sessão de terapia ocupacional. Não queria estar de barriga para cima, querendo estar constatemente a rolar, sem parar. Esteve também no colchão de água sentado, conseguindo um equilíbrio razoável, um controlo de cabeça oscilante mas, sempre a fazer as recuperações necessárias.
Na terapia da fala, portou-se bastante melhor, e colaborou. Hoje fui eu que coloquei um dos aparelhos vibradores dentro da boca, que aceitou com dificuldade. Depois experimentei eu dentro da minha, realmente não há nada como experimentar, fiquei com vómitos, a vibração é violenta e passado um bom bocado ainda sentia o efeito. Eu sou uma mãe, que sabe que são necessários e por isso aceita, os tratamentos que são propostos para o Afonsinho mas, hoje percebi de uma forma muito real, a verdadeira capacidade de sofrimento deste bebé, a coragem e a determinação com que suporta, DIARIAMENTE, estes tratamentos.
Quando chegámos e após o jantar, ainda tivemos tempo para colocar as talas nas pernas e brincar com o ginásio.
O nosso novo objectivo, é que na posição dorsal (barriga para cima) o Afonsinho toque com as mãos nos brinquedos, porque neste momento temos uma nova evolução em relação aos braços. O Afonsinho, quando queria tocar nos brinquedos dobrava os braços na direcção dos ombros, e quando o deitava-mos na posição dorsal (que já vai suportando) abria os braços (Reflexo de Moro), agora entramos na fase do meio termo, nem nos ombros, nem para baixo, parece que está a rezar aos céus. O terapeuta quer aproveitar esta posição para incentivar a junção das mãos, que já vai acontecendo esporadicamente, o tocar na cara.
Esta nova posição dos braços, já lhe permitiu dar uma grande unhada no nariz e puxar os seus próprios cabelos, ele sabia puxar com imensa força os nossos mas, agora está a descobrir que puxar os dele dói bastante.
Estive a ensinar-lhe a dizer "tchau" com a mão, não se sei se foi coincidência ou não mas, sempre que eu dizia tchau e mexia a minha mão ele repetia o movimento. Amanha, vou repetir, para tentar perceber.
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