Para ajudar na preguiça, fui almoçar com o meu pai. Perguntei-lhe o que era o almoço "carne de vaca estufada com feijão verde e batatas", perfeito, o Afonsinho hoje, e pela primeira vez, almoça também em casa do avô.
O meu pai ficou preocupado e disse que fazia peixinho mas, eu não deixei, almoço igual para todos. Claro, que uma vez mais, fomos surpreendidos o Afonsinho almoçou tudo e ainda comeu metade de uma meloa pequenina. O almoço estava tão bom, que até me esqueci que estava a fazer dieta.
É impossível ir a casa do meu pai sem pensar, de forma intensa, na minha mãe. Assim, contei aos meus filhos algumas histórias da minha família original (pais e irmãos) e disse ao meu pai, "a mãe é que tinha razão, não há comida tão boa como aquela que não é feita por nós". Depois o meu pai disse-me que ontem, o G. tinha ficado aborrecido com ele por causa do queijo. Meus Deus, quantas histórias tenho para contar sobre o queijo, o tão adorado queijo do meu pai? Quantas vezes ouvimos as suas birras, porque comíamos o queijo todo, ou porque só deixávamos a casca? Os meus pais tinham uma relação muito engraçada, quando o meu pai trazia peixe, nesse mesmo dia a mãe tinha ido ao peixe, se fosse fruta, a mesma coisa, eles riam-se e diziam que tinham transmissão de pensamento.
Tempo felizes, muitos felizes...
E com alguma dificuldade no equilíbrio, lá tentou manter-se sentado dentro de um pneu. O irmão deu-lhe apoio e incentivou-o, levando o Afonsinho a conversar com ele.
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