Hoje contámos com a presença da educadora de ensino especial nas terapias.
O Afonsinho esteve no standing, que foi novamente ajustado e posicionado para que a carga seja feita de forma correcta e efectiva. O Afonsinho não reagiu bem, estava desconfortável e quando o tiraram o joelho estava inchado. Parece-me, apesar de não ser entendida na matéria, que se está a desenvolver um inflamação crónica...
O terapeuta ocupacional esteve a explicar à S. o objectivo dos exercícios na tábua elevada (equilíbrio, controlo ocular, controlo de cabeça...), no tapete, no banco sueco, no colchão insuflável, falando-lhe também (e uma vez mais) das estratégias a adoptar no trabalho com ele.
O Afonsinho esteve muito bem na terapia.
Na terapia da fala e fisioterapia, esteve a trabalhar a posição de sentado e controlo de cabeça com grande sucesso, esteve sentado sem fazer hiper-extensão durante toda a sessão apenas com o apoio da fisioterapeuta no braço.
A terapeuta da fala esteve a trabalhar com SPC, os sociais (obrigado, por favor, bom dia, olá, adeus, espere um momento...) o Afonsinho respondeu de forma correta a todas as perguntas da terapeuta.
A terapeuta da fala esteve a trabalhar com SPC, os sociais (obrigado, por favor, bom dia, olá, adeus, espere um momento...) o Afonsinho respondeu de forma correta a todas as perguntas da terapeuta.
A terapeuta explicou à educadora de e.e. que os sociais não são trabalhados aos 4 anos mas no caso do Afonsinho já estão adquiridos.
Depois construiu uma frase em SPC «a mãe pediu para ir buscar leite ao frigorifivo». Sem explicar os símbolos, ou dizer a frase perguntou-lhe se o que estava escrito, na terceira opção, a correcta o Afonsinho disse que aquela era a frase.
Todas as escolhas foram feitas com o olhar a terapeuta explicou à educadora que ia fazer a tabela de comunicação com seis símbolos por página, o que era muito limitado para ele mas, que se tornava mais fácil para o entenderem.
A educadora, para meu GRANDE ESPANTO, disse que tinha dificuldade em percebê-lo. COMO??? Que na sala era mais difícil trabalhar assim com ele e que na terapia podiam ser mais exigentes. A terapeuta da fala não gostou nada do que ouviu (porque será?) e disse-lhe que tinham que desenvolver este trabalho com ele.
Falaram ainda do computador e da avaliação que vamos efectuar.
Como já várias vezes referi, gosto muito do jardim de infância, da coordenadora, das educadoras e das auxiliares, que tudo fizeram no ano lectivo passado para promover uma boa integração do Afonsinho, que foi muito acarinhado e se sentia feliz. Essa integração foi conseguida a nível do grande grupo, o que para nós e depois do que tinha acontecido na creche foi muito positivo mas, ver que ao fim de um ano ainda não conseguem comunicar com o Afonsinho é altamente frustrante e preocupante.
Este ano vou ser muito mais exigente.
Os objectivos e as estratégias para os atingir, têm que ser definidos em conjunto quer pela educadora do regular (educadora de sala), quer pela educadora de ensino especial e no fim de cada período, ao contrário do que aconteceu no ano passado, quero uma avaliação como é feita com qualquer outra criança que frequenta o jardim de infância.
Os objectivos e as estratégias para os atingir, têm que ser definidos em conjunto quer pela educadora do regular (educadora de sala), quer pela educadora de ensino especial e no fim de cada período, ao contrário do que aconteceu no ano passado, quero uma avaliação como é feita com qualquer outra criança que frequenta o jardim de infância.
Este ano temos todos que fazer mais e melhor em prol do Afonsinho e da sua inclusão real e efectiva.
Temos que lhe proporcionar todas as ferramentas, para potenciar, ainda mais, as suas capacidades e o ajudar a atingir novas competências.
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