Desde que foi operado pela segunda vez, que o Afonso vem apresentando uma irritabilidade fora do habitual e que se transformam em crises: aumento de temperatura, placa branca na língua, lábios muito vermelhos, acompanhados de uma transpiração que o deixa completamente encharcado. Estas crises só se revolvem com a toma do Rivotril, de tal forma, que já me perguntei como seria se não tivesse o medicamento.
Na 2a feira, teve uma crise brutal, de manhã. Dei-lhe duas gotas de Rivotril mas em vez de se acalmar ficou cada vez mais agitado: faz hiperextensão porque está irritado, fica irritado porque faz hiperextensão, entrando aqui num círculo que não tem fim.
O tempo foi passando e o Afonso não se acalmava, muito vermelho, completamente encharcado e quando lhe fui medir a temperatura estava com 41 graus, dei-lhe mais duas gotas e comecei o arrefecimento. A crise durou mais de 2 horas e a febre começou a ceder com o arrefecimento e ao fim de duas horas já tinha normalizado a temperatura corporal, exausto acabou por adormecer e dormiu durante cinco horas.
O tempo foi passando e o Afonso não se acalmava, muito vermelho, completamente encharcado e quando lhe fui medir a temperatura estava com 41 graus, dei-lhe mais duas gotas e comecei o arrefecimento. A crise durou mais de 2 horas e a febre começou a ceder com o arrefecimento e ao fim de duas horas já tinha normalizado a temperatura corporal, exausto acabou por adormecer e dormiu durante cinco horas.
Durante esta crise de irritabilidade esteve sempre desperto e consciente e quando se começou a acalmar perguntei-lhe se tinha dores, se tinha ouvido vozes, cheiros diferentes... respondeu-me que não, e quando lhe perguntei se estava irritado, se sentia raiva, disse-me um veemente "sim"!
Preocupados ligamos para o neurologista, que nos disse que os sintomas estavam todos trocados, são as temperaturas altas que provocam problemas neurológicos, e não os problemas neurológicos que provocam alterações térmicas. Nós já sabemos como o Afonso é diferente e também sabemos que ele tem alterações térmicas devido aos problemas neurológicos.
O médico pediu-nos para lhe enviarmos os vídeos que fizemos para tentar perceber o que se passa e que desencadeia estas crises.
Entretanto, fui verificar o meu diário ou seja o blogue e constatei que o Afonso só tem estas crises desde que toma o Rivotril.
Começou a tomar em 10 de abril, parou passado uma semana e pouco, porque criou dependência, nesta altura, já se notava a irritabilidade ao fim do dia, mas depois da cirurgia, fomos dando em SOS. Voltamos a introduzi-lo a conselho do Dr. Pedro Choy, uma semana por mês e durante dois meses o Afonso foi melhorando o comportamento na cadeira e não teve crises. Com a entrada no Jardim de Infância em outubro, começamos a dar-lhe o medicamento, nos dias que não vai e ao fim de semana não damos.
Começou a tomar em 10 de abril, parou passado uma semana e pouco, porque criou dependência, nesta altura, já se notava a irritabilidade ao fim do dia, mas depois da cirurgia, fomos dando em SOS. Voltamos a introduzi-lo a conselho do Dr. Pedro Choy, uma semana por mês e durante dois meses o Afonso foi melhorando o comportamento na cadeira e não teve crises. Com a entrada no Jardim de Infância em outubro, começamos a dar-lhe o medicamento, nos dias que não vai e ao fim de semana não damos.
A crise que teve na semana passada, foi após 4 dias sem tomar o medicamento, o mesmo sucedeu com esta crise. Será que é síndrome de abstinência?
Na 3a feira, apesar de ter ficado em casa dei-lhe o medicamento e o dia correu bem, apesar de estar muito amarelinho, mal encarado e mais paradinho do que é costume, estava bem disposto e comeu bastante bem. Enquanto o médico não nos contactar vou lhe dar o medicamento todos os dias, e assim avalio o comportamento com o medicamento diário.
Hoje, ainda não fomos às terapias e agora entramos de férias e só regressamos dia 2 de janeiro.
O Afonso continua a dormir bastante durante o dia mas está mais bem encaradito e comeu bastante bem, continuamos com o Daktarin para a boca, que já está menos inflamada.
O Afonso continua a dormir bastante durante o dia mas está mais bem encaradito e comeu bastante bem, continuamos com o Daktarin para a boca, que já está menos inflamada.
2 comentários:
ola Dina, o rivotril tb é antipiletico, não se esqueça disso e quando a margarida o usava das várias vezes para tentar o controle da epilepsia, sempre foi preciso fazer o desmame como em qualquer outro. Não sei quantas gotas o Afonso toma, mas de qualquer maneira pode sentir a sua falta. a dose minima da margarida era 1+1.bjnho grande e as melhoras.
Olá Sónia, o Afonso toma duas gotas, sendo está a dose mínima que pode tomar mas nunca senti necessidade de aumentar a dose.
Na ultima consulta, a médica disse-me que lhe podia dar de 2a a 6a e parar no fim de semana mas sempre que não vai ao JI eu não lhe dou e devo ter lhe provocada crises de irritabilidade por abstinência :-(
Agora estou a dar-lhe 2 gotas e ele tem estado bem, apesar de dormir depois do almoço! Aguardo a opinião do médico para ver que atitude tomar.
Beijinhos especiais para a Margarida e para a restante família. Boas festas!
Enviar um comentário