Uma noite boa, uma noite má...
E hoje foi dia de uma noite má, com o Afonsinho a acordar à uma, às três e só voltar a adormecer às cinco horas da manhã...
A nossa manhã foi tranquila, sem terapias e como o G., não teve escola, aproveitei uma parte da manhã, para ir tratar de alguns assuntos, aqueles que têm mesmo que ser tratados e que o facto de ele não querer andar no carrinho me impossibilitam de os tratar com ele.
Depois do almoço, estávamos, uma vez mais, prontos para sair para a Liga, hoje com a companhia do G., quando me apercebi que não tinha as chaves do carro, depois de procurar e voltar a procurar, decidi ligar ao F., para saber se as tinha visto e viu, pois estavam com ele...
Decidi então, após pedir ao meu irmão para ir buscar a C. à escola, que iríamos de táxi mas, o grande problema é que não tinha dinheiro comigo e já não tinha tempo para ir ao multibanco, assim decidi "assaltar" o mealheiro da C.
Com muita dificuldade, lá consegui tirar as moedinhas suficientes para o táxi, cerca de vinte euros e pedi ao G., para chamar um táxi. Primeira ninguém atendia e depois, por inacreditável que pareça, não havia táxis disponíveis e pediram-nos que ligasse-mos passado dez minutos...
O pior é que entretanto já eram quase três horas e a sessão de terapia da fala começava às duas e quarenta cinco!!!!
Fiquei muito aborrecida, mesmo muito aborrecida, com uma grande neura!!!
Não queria acreditar, queriam mesmo, muito, ir às terapias, por todos os motivos e mais alguns mas, em especial porque depois de ter falado na terça feira com a terapeuta da fala, tínhamos combinado continuar a afazer os exercícios respiratórios fundamentais, para o Afonsinho e na nossa luta pela oralidade.
Que fúria!!!
A tarde não se deu por perdida, claro e tal como ontem estivemos a trabalhar com os livros com sons, com o comboio dos animais, fizemos talas, o Afonsinho esteve em pé apoiado no sofá.
Estivemos a trabalhar as mãos e os pés, o que chamamos separar os tendões um a um. Trabalho este que demora cerca de uma hora.
A tarde foi bastante rentável e o Afonsinho esteve muito bem disposto e colaborou nos exercícios e nos estímulos mas, fiquei muito triste...
1 comentário:
Bem, quando nós não nos apetece é uma coisa, mas quando ficamos impossibilitados de a fazer é outra.
Percebo perfeitamente a tua frustação pois pior que tudo é "alguém" ou qualquer coisa ter o poder de controlar o que nos apetece fazer.
Mas pensa positivo, pois afinal a tarde não foi nada inglória e acabaram por fazer muito trabalhinho proveitoso e necessário.
Beijinhos Especiais
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